A este propósito, reproduzimos um texto retirado do blog “Ponto do Mira”, da autoria de José Rui Abreu Mira, que achámos importante partilhar com todos os que se preocupam com o ambiente.
A moda dos sacos de plástico
Os sacos de plástico foram introduzidos no mercado em 1977 e, desde então, já representam cerca de 4/5 (80%) dos sacos utilizados em supermercados. Um saco de plástico demora entre 500 a 1000 anos a desaparecer completamente e, tendo em conta que por ano são utilizados mundialmente entre 500 mil milhões e 1 milhão de milhões de sacos de plástico (100 mil milhões nos E.U.A. apenas), o volume ocupado em lixeiras é enorme.Por cá, o Lidl já o faz há alguns anos e o Pingo Doce recentemente também começou a não dar, apenas a vender, sacos de plástico para as compras aí efectuadas.Nada que não fosse novidade... por exemplo, a cadeia no frills (existente no Canadá) já o faz há cerca de 30 anos!Apesar das várias medidas tomadas em vários países (banidos na África do Sul em 2003, banidos no Bangladesh e em Taiwan, na Irlanda há uma sobretaxa de €0.15 e na França serão banidos a partir de 1 de Janeiro de 2010) o grande problema continua a ser a utilização desenfreada dos sacos de plásticos nos Estados Unidos. Daí a novidade das notícias que têm surgido.Segundo notícias dos últimos dias há a possibilidade de uma Câmara Municipal banir por completo a utilização dos sacos de plástico para ensacar compras. A Câmara Municipal é a de São Francisco (E.U.A.) e a proposta apresentada prevê a entrada em efeito da lei dentro de um ano. A lei, ao proibir os sacos de plástico, obriga à utilização de sacos biodegradáveis ou que possam ser reutilizados: tecido, papel ou plástico biodegradável (feito à base de amido).A entrar na "corrida" está também a IKEA, que oferece cerca de 70 milhões de sacos de plástico anualmente (só nos E.U.A), e irá passar a cobrar $0.05 (cinco cêntimos de dólar) por cada saco de plástico! Esta medida já está em efeito há cerca de um ano nas lojas IKEA do Reino Unido.
José Rui Abreu Mira (blog pessoal “Ponto do Mira”)
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